Um problema que tem se tornado frequente e preocupado a administração parobeense é a recorrência com que cavalos e éguas são encontrados amarrados indevidamente às margens das rodovias.
Por conta disso, através da secretaria de Meio Ambiente do município, a prefeitura está intensificando a fiscalização a fim de inibir estas atitudes. “Nos últimos 45 dias eu atendi três acidentes envolvendo cavalos, sendo que em um nós fomos obrigados a sacrificar o animal, porque ele ficou muito machucado, quebrou duas pernas e costelas”, conta João Rodrigues, diretor do departamento.
A alternativa encontrada para resguardar os animais foi destiná-los para uma casa de passagem que abriga, alimenta e oferece os tratamentos necessários levando em conta o estado de saúde de cada cavalo recolhido. “O animal vai para lá e fazemos os documentos. Quando o dono vai retirar, ele paga só a estadia. Se tiver algum gasto extra com medicamentos ou serviços de veterinário, paga também. Fazemos isso para poder resolver o problema, porque está bastante grave”, explica.
Até segunda-feira (26) os dois animais (foto acima) estavam no local. Na terça-feira (27), mais um foi apreendido (foto ao lado), com a ajuda da polícia e encaminhado para a casa.
Chipagem dos animais é alternativa e projeto será apresentado ao prefeito Diego Picucha
Conforme Rodrigues, uma maneira de coibir estas ações irregulares seria a chipagem dos animais e um projeto será apresentado pelo diretor ao prefeito Diego Picucha em breve. “Nós já falamos sobre isso e é uma das minhas preocupações. O ideal seria fazer a chipagem de todos os animais da cidade. Tanto cavalo quanto cachorro. Assim é possível saber quem é o dono. Então as pessoas teriam mais responsabilidade e mais cuidado”, contextualiza o diretor. “Acredito que isso pode diminuir a incidência dos abandonos e também das colisões, porque dessa forma os donos vão saber que aquele animal está chipado, então essa seria uma prática legal”, finaliza.
Orientação é não amarrar
No que diz respeito às recomendações do departamento para esse tipo de situação o diretor deixa claro. “A orientação é não amarrar na beira da faixa, porque vai ser recolhido mesmo amarrado. As margens da rodovia não são locais apropriados para deixar animais e vai responder conforme a legislação do município e até mesmo a federal”, destaca. João ainda aproveita o espaço para deixar um alerta para os donos dos animais. “O recado que tem que ser dado é que as pessoas tenham mais responsabilidade, porque no momento que um cavalo desse se envolve em um acidente, por exemplo, os donos não estão só maltratando os animais, mas também arriscando ceifar a vida de um inocente”, pontua.
Denúncias que envolvam situações desta natureza podem ser feitas pelo número (51) 35438695, ramal 208, das 7h às 17h.