Três Coroas – Existem vários tipos de poda arbórea, mas por décadas a cidade tem adotado praticamente apenas um método: o rebaixamento da copa no inverno, provavelmente por ser o mais econômico e fácil, segundo afirma a administração.
As podas que já ocorreram, de acordo com a prefeitura, foram emergenciais e por isso houveram algumas falhas que já foram corrigidas. Segundo o biólogo da secretaria municipal de Planejamento, Habitação e Meio Ambiente, Fernando Soares, o município precisa adotar também a poda de condução “e pensar o futuro de cada árvore, propiciando o crescimento de ramos dominantes. Isso vai diminuir a necessidade de poda, os conflitos com iluminação e placas, aumentando os benefícios e reduzindo os custos”, relata, Soares. “Mas algumas árvores que estão sob a fiação, por exemplo, continuarão demandando manejo, dos quais, algumas precisarão ainda ser do tipo poda drástica, ou serão eventualmente substituídas. Do contrário o crescimento destas árvores trará riscos altíssimos de perda de energia ou mesmo rompimento de cabos em dias de ventania”, finaliza.
Em relação aos galhos e material vegetal que foi deixado nas ruas, a administração está em tratativas com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) para uma solução definitiva e promissora. “Estamos estudando referências de outros municípios com casos de muito sucesso na gestão da arborização urbana, como Porto Alegre, São Leopoldo, Ivoti e alguns exemplos recentes como Canela e Igrejinha”, informa a prefeitura.
O departamento de Meio Ambiente está trabalhando em um plano de capacitação técnica para que as pessoas que desejarem saber mais sobre podas e arborização urbana, bem como quiserem se engajar na elaboração, aprovação e publicação de uma política de gestão da arborização urbana, possam participar.