Taquara dá início aos projetos esportivos com crianças e adolescentes no Bairro Empresa

Foto: Prefeitura de Taquara

Por Prefeitura de Taquara

Teve início nesta segunda-feira (4) os projetos esportivos com crianças e adolescentes no Bairro Empresa, em Taquara, durante o contraturno escolar. A iniciativa busca ofertar atividades como capoeira, futebol, atletismo, vôlei e jogos de tabuleiros para jovens entre 7 a 14 anos que estudam na Escola Estadual de Ensino Médio Wilibaldo Bernardo Samrsla (Ciep) e na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Breno Oswaldo Ritter.

 

Os atendimentos estão sendo realizados nas dependências do Ciep e também no Campo do Palmeiras, nas segundas, quartas e sextas-feiras, nos turnos da manhã e tarde, e no sábado pela manhã. De acordo com o diretor de Proteção e Projetos Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Cidadania, Pedro Gabriel Silva, são 60 jovens atendidos nesta fase inicial, sendo duas turmas com 20 alunos pela manhã, e uma turma com 20 alunos na tarde. “Desde o primeiro dia, vejo as crianças e adolescentes empolgadas com as novas atividades que estão sendo ofertadas. Por eles, haveria este projeto todos os dias. É gratificante ver essa animação”, destaca.

Uma das primeiras oficinas realizadas pelo projeto é a de capoeira, realizadas pelo educador social do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Tom Elias. “São atividades que desenvolvem habilidades esportivas, mas também irão trabalhar convívio social, disciplina, cuidados com a saúde e responsabilidade”, completa a prefeita de Taquara, Sirlei Silveira, ao visitar a aula.

Projeto é piloto no Município

As atividades com crianças e adolescentes no Bairro Empresa são uma iniciativa pioneira. Pedro explica que, após o processo inicial, há a expectativa para que haja um aumento de aulas com os alunos já atendidos, e que o projeto deverá ser implementado também em outros bairros de Taquara. “As atividades de contraturno são uma extensão do aprendizado. Por meio de um ambiente seguro e da utilização do esporte como ferramenta de transformação e promoção à saúde, o projeto irá beneficiar alunos, pais e a comunidade como um todo”, complementa.

Definição dos alunos foi feita pelas escolas

Os alunos participantes foram indicações das escolas Ciep e Breno Ritter, que definiram seus próprios critérios de seleção. Na Escola Breno Ritter, as escolhas foram de estudantes do terceiro e quarto ano do Ensino Fundamental. Segundo a diretora da instituição, Ana Lúcia Neves, alguns jovens também a procuraram para estarem presentes no projeto social. “Acredito que tudo que vier somar para o crescimento, desenvolvimento e contenção da violência entre nossos alunos, se torna bem-vindo”, conta.

Já na Escola CIEP, o critério principal de seleção dos alunos ao projeto foi atender crianças que estão em situação de vulnerabilidade social, com tempo ocioso, além de acolher jovens interessados em participar. A diretora da escola, Andreia Lindenmeier, destaca a importância da realização destas iniciativas de inclusão. “Os pais também sentem mais confiança ao saber que os filhos estão dentro da escola. A inserção em projetos sociais também contribui para um maior rendimento escolar, e oferece oportunidades para auxiliar as crianças e adolescentes no desenvolvimento de diversas habilidades físicas”, salienta.