PSG: mantendo vivo o sonho do futebol feminino em Parobé

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Seja no futebol ou no futsal feminino, Parobé carrega a fama de revelar talentos e, mesmo diante das dificuldades, as conquistas da categoria continuam sendo motivo de orgulho.
Na cidade, há cerca de cinco anos, o Projeto Sonha Guria – PSG, mantém vivo o desejo de mais de 40 meninas que vivem intensamente a rotina de treinos e jogos, representando Parobé, Rio Grande do Sul afora.
Para 2023, o PSG iniciou o processo de filiação na Liga Gaúcha e também já confirmou a participação em competições conhecidas pelo projeto: Copa Feevale e Copa Ítalo-Germânica. Em ambas, as meninas de Parobé já foram campeãs.

Uma luta constante e diária

Neste ano, o PSG passou a integrar a lista de projetos beneficiados pelo Pró-Esporte, do Governo do Estado. Agora, o trabalho é diário para captar os recursos necessários junto às empresas interessadas em fazer a dedução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e patrocinar o projeto. “Já estamos com quase dois meses de tentativas e conseguimos apenas 50% da necessidade. O projeto só roda se conseguirmos no mínimo 80% do valor”, conta o coordenador do PSG, Carlos Freitas. “Este patrocínio pode dar um giro de 360 graus no projeto, pois contempla todo custo de 10 meses. Transporte, lanches, fardamentos e salário dos profissionais. Precisamos alcançar mais empresas. O resultado vai ser um marco para as meninas e nosso município”, afirma.

Trabalho com grupo de psicólogas

Desde 2022, o projeto conta com a parceria de um grupo de psicólogas, que acompanha as meninas através de encontros, debatendo assuntos pertinentes na rotina das atletas.
O coordenador do PSG valoriza o trabalho realizado e destaca os resultados obtidos, mesmo que em pouco tempo. “Não tenho dúvida de que é muito importante este trabalho. Tivemos várias intervenções feitas por elas, por problemas relatados ou afloradas no grupo pelas adolescentes, inclusive com tratamento com a família”, conta. “Tenho orgulho quando vejo aqueles rostos tristes, inseguros de quando chegaram ao projeto e hoje com sorrisos e brilho no olhar. Tenho certeza que estamos ajudando muito na construção de novas cidadãs”, conclui Freitas.
Além das psicólogas, o PSG conta com uma fisioterapeuta e três professores de quadra.