O feriado de Páscoa deste 2024 foi diferente para a família do parobeense Pedro Lemes, de 11 anos. Em meio a simbologia da data, as atenções também estavam voltadas para a torcida pelo time da Escola União Jovem Cristã (UJC), de Gravataí, que disputou na cidade de Cascais, em Portugal, uma das maiores competições de futebol infantil do mundo, a Ibercup.
Pedro integrou o grupo da categoria sub-12, o que venceu o Seixal Clube, de Portugal, pelo placar de 3×1 e se consagrou campeão do torneio.
É a segunda competição internacional disputada por Pedro, porém, a primeira fora do país. “Foi bem legal. Bateu um nervoso. Tinha o meu pai [Sandro Lemes] comigo, mas estar longe de casa, longe da minha família, foi novo para mim”, comenta o jovem atleta, sobre a experiência em Portugal.
Ano cheio de compromissos no futebol
Com a conquista do título em Portugal, o UJC tem vaga garantida na próxima etapa nacional. O destino ainda vai ser definido internamente pelo clube.
Para Pedro, os compromissos recém começaram. Como ele se divide entre o time de Gravataí e o Novo Hamburgo, neste ano ainda tem a possibilidade de jogar a Copa Sarandi, a Nova Liga Gaúcha de Futebol Infantil (Noligafi), BGPrime e o Brasileirinho, que em 2024 deve ser disputado na Toca da Raposa, centro de treinamento do Cruzeiro, em Minas Gerais.
Da base do Parobé Futsal para Portugal
Pedro é oriundo da base do Parobé Futsal. Do mesmo grupo, Gabriel Apolo também esteve em Portugal. Ainda que o título tenha sido conquistado por outro time, ambos não esquecem das suas origens. “O Parobé Futsal me ajudou em muitas coisas, como me levar para o UJC e para o Novo Hamburgo, onde tive as minhas maiores oportunidades no futebol. Mas o Parobé que é a minha casa, foi onde tudo começou”, comenta Lemes. “O Parobé Futsal me fez crescer na vida e desenvolveu muito o meu futebol para eu chegar onde eu estou agora, podendo conquistar títulos internacionais, como o da IBERCUP. Que continue sempre assim, podendo conquistar ainda mais. Vamos para cima” complementa Gabriel.
Sempre acompanhado e monitorado pelos pais
Mais do que para torcer nas competições, o apoio da família acaba sendo crucial nesse processo. Para Pedro, esse suporte é algo natural desde os quatro anos. “Ele começou no projeto do Jorginho Pimentel e nunca mais parou. A gente incentiva o futebol porque ele gosta e outro conjunto de fatores: ele não está na rua. Está jogando, fazendo um esporte. Não tínhamos esse anseio de ele ir para fora, mas eu acredito que tem conquistas que tu vai construindo e foi assim com a IBERCUP”, conta Cíntia Lemes, mãe de Pedro. “Hoje, para nós, não é só o futebol. É um grupo de amigos que conquistamos. Nos ajudamos muito. Isso faz com que a gente veja que vai além do esporte”, complementa.