Natural de Riozinho, atleta é efetivado para atuar no grupo profissional do ECNH

João, com o novo uniforme do clube para a temporada Foto: Divulgação/ECNH

Riozinho é conhecida nacionalmente por seus talentos no esporte. Seja no atletismo, modalidade que teve recentemente a atleta Fabrícia Barnart como representante em uma competição em São Paulo, ou no ciclismo com o jovem Cássio Wilborn despontando como uma promessa do esporte na região, o município pode ser considerado um berço de talentos. E esse título também pode ser atribuído a história do jogador João Barbieri.
Natural de Riozinho, o meio-campista que há uma década veste as cores do Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH), recebeu na segunda-feira, 16, a notícia de que foi efetivado para o elenco profissional do clube, que irá disputar o Troféu Dirceu de Castro, organizado pela Federação Gaúcha de Futebol. “Estou muito feliz em conquistar esse passo na minha carreira, depois de anos me dedicando junto com minha família e buscando melhorar a cada dia. Hoje vejo que tudo valeu a pena, e agora me sinto ainda mais motivado para continuar alcançando novos objetivos!”, cita o jogador anilado.
Considerado um atleta disciplinado, Barbieri conciliou o esporte com os estudos, superando as adversidades do dia a dia de um jogador que durante sete anos percorreu os 75km que separam Riozinho de Novo Hamburgo, todos os dias. Com o apoio da família e de seus pais Vanderlei e Irodete, João, que atualmente tem 19 anos, passou por todas as equipes de formação do ECNH, sendo comandado pelo treinador Edinho Rosa em diferentes categorias.

Família unida

João e seus pais, Vanderlei e Irodete | Foto: Ana Brito

Vanderlei conta que embora o filho tenha enfrentando alguns percalços durante estes anos, a família sempre esteve junto com o atleta, apoiando o menino na busca pelos seus objetivos. “Não foram poucas as dificuldades, mas tudo foi tão bem feito, que ele está conquistando esse primeiro passo dele”, comenta. “Nunca teve tempo ruim para nós, a gente tratou esse propósito e colocamos isso quase que como uma obsessão na nossa vida. Nunca tratamos essa história como um empecilho, sempre que surgia um problema, nós buscaríamos enxergar a solução”, finaliza o pai.