Escolinha de vôlei atende mais de 100 alunos e rende bons frutos em Rolante

Treinos acontecem no ginásio do CNEC Foto: Lilian Moraes

Elas são jovens apenas na idade. Quando entram em quadra ficam gigantes e já demonstram perfis de atletas que podem deixar um legado no vôlei de Rolante.

Através da Rolante Sports, meninas da categoria sub-15, desde o ano passado, treinam na modalidade e se destacam pelo comprometimento e desenvolvimento que conseguiram alcançar em apenas um ano de atividades.

Participando do campeonato municipal, as meninas da escola rolantense conseguiram resultados considerados surpreendentes diante de adversárias com uma vasta experiência. Questionado sobre esse rendimento, o professor Rômulo Araujo afirma que desde o início confiou no potencial das meninas. “Acreditava que através de um trabalho poderíamos conseguir. Claro, é uma consequência. Essas meninas não faltam treino, se dedicam. E eu cobro bastante delas. Por um lado é surpreendente, mas, no fundo, eu esperava. Até pela capacidade de aprendizado delas”, comentou.

Além do sub-15 feminino, o sub-16 masculino também está tendo a experiência de participar da competição realizada no município, o que é valorizado pelo professor Rômulo, que salienta a importância dos jovens viver estas experiências, independente do resultado obtido ao final do campeonato.

No total, a escola de vôlei atende 105 alunos distribuídos entre as categorias sub-9, 11 e 13, em ambos os gêneros.

Escolinha de vôlei era uma reivindicação antiga da comunidade

Com tradição já reconhecida no futsal e futebol da região, a presença do vôlei entre as modalidades ensinadas em escolinha se tornou uma reivindicação da comunidade, que há anos solicitava essa atenção do município ao esporte. “Ter a escolinha aqui era uma reivindicação de muitos anos, da comunidade, principalmente de pais que pensavam nas meninas”, comentou Edna Cardoso, atleta e entusiasta do vôlei na cidade. “Tem o futsal, o campo e, além disso, com a questão destes pedidos e o prefeito Pedro (Rippel) gostar muito de esporte, essa ideia foi colocada em prática”, complementou.

Vivendo o esporte

A experiência de poder competir e fortalecer o esporte na cidade é classificada pelas alunas da categoria sub-15 como algo “muito bom”. Tanto para o desenvolvimento como atletas, assim como cidadãs.
Debora Petri Keiser, de 15 anos e Gabriela Rapacki, de 13, integram a equipe que está disputando o municipal e relatam (veja abaixo) como está sendo vivenciar esse momento do esporte na cidade.

Sobre a experiência

Debora Petri Keiser, 15 anos. “Eu acho muito interessante esse projeto porque tem várias pessoas que evoluíram com o tempo. Eu mesma me sentia muito insegura, depois de conhecer a escola de vôlei, tinha amigas minhas aqui e consegui evoluir meu ataque, meu levantamento… comecei a fazer mais amizades e conquistar mais vitórias pessoais”.

Gabriela Rapacki, 13 anos. “Tem sido muito bom. Eu tenho evoluído muito com as coisas e estou tendo muitas oportunidades novas. Como por exemplo, jogamos em Igrejinha e conseguimos ganhar no sub-15 e tem sido muito bom para mim, porque estou conseguindo ver a minha evolução desde o ano passado”.