Com DNA de campeão: filho mais novo de Catalino Rivarola recebe oportunidade no E.C Igrejinha

É a primeira experiência de Julio no futebol brasileiro Foto: Lilian Moraes

Ele nem era nascido quando seu pai fez história no Estado, mas foi sob sua influência, que resolveu seguir carreira no futebol. Julio Rivarola, filho de Catalino Rivarola, ex-zagueiro e multicampeão pelo Grêmio na década de 90, é um dos 28 jogadores apresentados pelo Esporte Clube Igrejinha no início da temporada, para a disputa da Série A2 do Gauchão.

Foto: Michele Almeida

Com passagens pelo Cerro Porteño (2017), Atyrá (2019) e Guaireña (2020), aos 22 anos, Julio chegou no tricolor do Vale do Paranhana para viver a sua primeira experiência no futebol brasileiro e revela que desembarcou em solo gaúcho sabendo do nível da competição. “Meu pai já havia me comentado que é um campeonato bastante difícil, que se disputa muito, já vim com essa ideia na cabeça que ia ser uma competição dura. Então, não me surpreendeu”, conta.
Jogando em uma posição totalmente diferente do pai – que era zagueiro – Julio, que atua como centroavante, conta que Catalino sempre foi um exemplo. “Com certeza, ele sempre foi uma referência para a minha vida, como atleta, por tudo o que ele representa. Tem muito da minha paixão pelo futebol também, mas sem dúvidas ele também é um ídolo para mim”, relata.
Desde o início do campeonato, Julio foi aproveitado em dois jogos: diante do Glória de Vacaria e contra o Veranópolis, quando participou do gol de empate do Igrejinha.

Presidente fala sobre montagem do elenco e ressalta características do jogador

O presidente do clube, Gabriel Touguinha, comenta que havia um interesse do clube em ter um atleta com as potencialidades do Julio. “Quando resolvemos montar o plantel para esse ano, entendemos que precisávamos de um atleta com as características dele: um jogador alto, de frente, que tenha potencial físico, para disputar um campeonato que é tão ‘peleado’ como o nosso, em que os zagueiros geralmente têm grandes estaturas e muita força física”, comenta.

Oportunidade valorizada  
Contente com a chance, Rivarola ressalta que considera a oportunidade no tricolor do Vale, valiosa para a sua carreira. “É uma liga muito disputada! Me chamou muito a atenção, pois vejo como uma vitrine, pois todos que fazem bem o seu trabalho, elevam seu nível. Então, eu vejo como uma boa oportunidade jogar aqui, e ir almejando o campeonato gaúcho, série B, série A”, explica.
Touguinha também fala sobre esse intercâmbio e exalta o desejo de que o Igrejinha abra portas para a carreira do atleta no Brasil. “Conversamos [atleta, intermediário e clube], eles entenderam que o Igrejinha também poderia ser uma vitrine para o que ele deseja e surgiu a oportunidade”, conta. “A primeira coisa que a gente quer, é claro, é ter os nossos resultados, com o grupo como um todo, mas que isso vindo a acontecer com certeza as individualidades vão aparecer para todos eles e queremos, sim, que realmente o Igrejinha seja uma boa vitrine para o Julio,” conclui o presidente.

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