APF precisa confirmar na Federação até sexta participação na Série Ouro

Ano passado, time se despediu da competição nas oitavas de final Foto: Ariane Tadday

Nos últimos dias, rumores que indicavam uma possível volta da Associação Parobeense de Futsal (APF) às quadras, ganharam força nos bastidores do esporte e movimentaram as expectativas dos aficionados pela modalidade na cidade. Porém, o cenário atual envolvendo a realidade financeira do clube e do país em relação à pandemia do coronavírus, não contribui para esse retorno.
Conforme adiantado pela reportagem do Grupo Repercussão na semana passada, a Federação Gaúcha de Futebol de Salão (FGFS) deu o prazo de até 15/05 para que Parobé confirme sua participação, pois, a partir desta data, a entidade pretende avançar nos procedimentos de organização do campeonato que tem início previsto para o dia 15/08.
Bruno Barbosa, diretor de competições da FGFS, afirmou que a federação conta com Parobé na Série Ouro e, ainda que exista a indefinição das recomendações que terão de ser seguidas no decorrer do campeonato, é impreterível que a APF cumpra com o prazo estipulado pela organização. Até o dia da circulação do jornal, o time não havia confirmado participação.

Fórmula de disputa segue a mesma e Federação espera contar com 12 equipes em 2020

Em videoconferência realizada recentemente com representantes dos clubes, a FGFS confirmou que pretende contar com 12 times, que serão divididos em dois grupos de seis e se enfrentarão em turno e returno. Os quatro melhores seguirão na disputa e duelarão nas próximas etapas da competição, que segundo a projeção da Federação, deve encerrar em 12 de dezembro.

Realidade do clube

Carlos Alberto Finger, entusiasta do esporte no município e apoiador da APF desde o início de sua fundação, conversou com a reportagem do GR e respondeu sobre questionamentos em relação a projetos e futuro do time. “Na verdade, eu nunca fui da diretoria da APF, mas eu sempre fui um cara que colaborei e ajudei no que eu podia (…) Em relação ao Pró-Esporte, nós não aprovamos ele por questões burocráticas no que diz respeito a formalização da diretoria, então a gente não conseguiu fazer o Pró-Esporte. O que temos aprovado é um projeto da Lei de Incentivo ao Esporte, que a gente pode captar recursos até dezembro”, comentou. Além disso, segundo Carlão, questões judiciais movidas por atletas do ano passado contra o time também estão dificultando o andamento do projeto. Informações dão conta de que o montante da dívida passa de R$ 100.000,00. A reportagem do GR entrou em contato com a diretoria do clube, mas até o fechamento da edição não obteve retorno.