Religiosidade: Programação conta com atividades ecumênicas, herança histórica da colonização

Foto: Juliano Arnhold

Por Jonas Soares

O município teve sua colonização iniciada em 1824, com a chegada de imigrantes alemães. No ano de 1847, Tristão Monteiro desbravou os caminhos desde o Vale do Rio dos Sinos, para instalar a recém-fundada Fazenda do Mundo Novo. Depois, ainda no mesmo ano, fundou o núcleo da Casa de Pedra.
O povoado inicialmente denominado de Santa Maria do Mundo Novo, virou ponto de referência em razão da forte influência da Igreja de toda a região, onde os ensinamentos cristãos davam o apoio necessário, aos recém-chegados imigrantes.
Em 1863 foi inaugurada a primeira e então única igreja existente em toda a região. Construída de madeira pelos próprios moradores e localizada às margens do rio Paranhana.
A antiga picada Porta Alegre – São Francisco de Paula (atualmente RS-020) era rota dos Tropeiros de Gado. Desta estrada que passa sobre regiões montanhosas de Igrejinha, era possível visualizar a pequena igreja. Logo os tropeiros começaram a utilizar a construção como ponto de referência.
Foram os tropeiros que começaram a chamar a localidade de Igrejinha. Em 1º de Junho de 1964 foi assinada a Lei nº 4.733, transformando Igrejinha em município emancipado de Taquara.
O município foi oficialmente instalado em 9 de Fevereiro de 1965, tendo como Prefeito o Sr. João Darcy Reinheimer.
Inserida na região do Vale do Paranhana, ainda hoje, possui população predominantemente de origem alemã e é uma das maiores produtoras de calçados femininos do País.

Instalada dentro do Parque da Oktoberfest, Vila Germânica e sua arquitetura reproduzem uma autêntica comunidade alemã, em meio à festa

Instalada dentro do Parque da Oktoberfest, a Vila Germânica reproduz uma autêntica comunidade alemã. A arquitetura em estilo enxaimel, a ambientação e a decoração dos espaços leva o visitante a viver a emoção de voltar no tempo e relembrar as tradições vividas pelos imigrantes. As casas, a igreja, o armazém, a ferraria. No local também é possível encontrar um deck, construído na Vila Germânica, que está às margens do Rio Paranhana, em meio ao verde da mata nativa. Um espaço para descanso em meio à agitação da festa. Local acolhedor e escolhido para as celebrações ecumênicas ao longo das edições do evento.

Atividades ecumênicas programadas