Com o intuito de valorizar ainda mais as belezas naturais que Igrejinha oferece, Roger da Silva, jovem arquiteto igrejinhense, apresentou recentemente o seu trabalho de conclusão de curso na Universidade Feevale, no qual retratava a projeção da estrutura de um parque para a Cascata da Solitária, de Igrejinha.
Com um projeto totalmente desenvolvido por ele (desde as imagens até a distribuição das edificações pensadas para o local), Roger explicou sobre o que o motivou usar a cascata como objeto de estudo do seu TCC. “Um dia, quando eu tive que pensar o que seria o meu trabalho de conclusão de concurso, a professora instigou a turma a pensar em algum projeto que fosse relevante dentro do nosso contexto (…) Um dia eu fui lá com a minha namorada depois de muito tempo sem ir e percebemos que o local não havia mudado em nada, então a partir dali eu vi que que melhorias poderiam ser feitas ali”, contou.
Arquiteto fala sobre repercussão
- Após a apresentação para o público que aconteceu durante duas semanas entre novembro e dezembro de 2019, Roger pôde ter um retorno da comunidade a respeito do projeto. De acordo com Silva, algumas pessoas acharam que o projeto acabaria com o que ainda resta de área natural da cidade. No entanto, o arquiteto ressaltou que o projeto sempre buscou a valorização natural do local. “A proposta é preservar o ambiente o máximo possível só que através de uma exploração conhecida como parque de conservação ambiental, onde a gente conserva a maior parte natural da área, nas suas características naturais e faz uso dessa força turística que o local também apresenta”, comentou.
O arquiteto exaltou essa capacidade do local em atrair turistas. “A cascata possui uma força natural de atrair pessoas para banharem-se nas suas águas e é um dos únicos locais propícios a isto que nossa cidade possui. Pensando nisto, nada mais justo que oferecer um projeto que busque preservar o local e ofereça ao menos a infraestrutura mínima necessária para aqueles que a visitam”, explicou.
Confira imagens do projeto criadas pelo arquiteto:
Exemplos semelhantes já existem
Roger também citou exemplos de infraestruturas semelhantes ao que foi pensado para a cascata. “O Parque do Caracol, o Morro da Borússia que também faz esse tipo de exploração conservando a característica do local, eles fazem pesquisas lá, tem espécies que são conservadas lá, outro exemplo é o parque de Salto Ventoso que preserva o local, mas também explora turisticamente”, disse o profissional.