Música para ouvir, pensar e refletir: tributo a Elis Regina acontece dia 13 em Taquara

TaquaraUma emocionante viagem no tempo através do repertório de Elis Regina está prometida para acontecer no município no dia 13 de julho. Os fãs da cantora poderão prestigiar o evento, que acontece a partir das 20h, no Centro de Eventos da Faccat. O tributo será apresentado pelo grupo porto-alegrense Camila Lopez e O Arrastão, com uma duração de 90 minutos e o objetivo de mostrar o que Elis fez de melhor pelo Brasil: música para ouvir, pensar e sentir. A plateia poderá cantar junto com a banda diversos clássicos da Pimentinha, como “Arrastão”,“Upa, Neguinho!” e “Como Nossos Pais”, passando por cada fase da cantora, desde sua primeira apresentação até suas últimas gravações. Além dos grandes sucessos, o show conta com músicas que trazem à tona um olhar de amor pelo Brasil, em virtude do momento turbulento pelo qual passa.

O evento é realizado pela Faccat em parceria com Serviço Social do Comércio/SESC Taquara, locais em que podem ser obtidos os ingressos. Os valores são de R$ 20,00 para a categoria Comércio e Serviços/Empresários; R$ 40,00 para público em Geral e R$ 20,00 para quem tem meia entrada.

Elenco recria formação clássica

Além da vocalista Camila Lopez, o grupo conta com outros cinco músicos, o que remonta à formação clássica do grupo que acompanhou Elis na década de 70 e que fez história com as apresentações no aclamado Festival de Montreaux na Suíça, em 1979. Antes de iniciar com o projeto, a banda ensaiou por nove meses. As apresentações para o público começaram há cerca de dois anos.

A emoção faz parte do espetáculo

“As pessoas ficam surpresas com a experiência sonora da apresentação. Não imito Elis, mas muitos dizem que eu e a banda criamos uma energia semelhante ao que ela fazia” comenta Camila. A diversidade de emoções que o espetáculo causa na platéia é algo que chama a atenção da vocalista, que explica que “tem gente que entra sério e sai rindo, chorando ou simplesmente sorrindo. Tem gente que vai só porque gostava dela e depois segue a gente aonde vamos”. 

Durante os shows, apenas as músicas que Elis cantou ao longo de sua carreira é que são utilizadas no repertório. Os clássicos são garantidos, mas Camila ressalta que, dependendo do momento, outras músicas que digam o que precisa ser dito podem entrar na pauta. É uma questão de ser sensível ao que é mais apropriado, principalmente pelo grupo entender que Elis é uma artista atemporal por ter se engajado em maneiras de desenvolver melhor o ser humano. “O que posso destacar, eu, Camila, é que esse projeto é feito, sobretudo, com muito amor e respeito a ela. E isso fica sempre evidente. Acho que, além da questão sonora, esse amor e respeito é o que mais impacta as pessoas” declara  a cantora.

Foto: Mandy Medeiros