Igrejinha MIX proporciona reconhecimento e impulsiona atividades de empreendimentos igrejinhenses

Igrejinha – O evento que reúne o melhor do comércio, indústria, serviços, agronegócio e agroindústria do município acontece neste fim de semana. O Igrejinha MIX, multifeira com programação familiar, que ocorre anualmente em alusão ao aniversário do município, já se consolida como uma das principais iniciativas de fortalecimento de diversos setores da cidade. Neste ano, as atividades acontecem entre os dias 7 e 9 de junho, no Parque de Eventos Almiro Grings. A entrada é gratuita.

Muitos públicos e gostos são atendidos pela programação. O evento conta com atrações do cenário gospel; atividades com criadores de cavalos; pratos típicos que remontam à culinária alemã; shows com bandinhas; entre outras atrações. A participação de representantes locais da indústria, comércio, agronegócio e pequenos empreendimentos está representada por entidades como Emater, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a
Associação dos Moveleiros de Igrejinha.

Os resultados de cada edição têm demonstrado um saldo positivo. No último ano, estima-se que houve a participação de mais de 25 mil pessoas, número que também foi alcançado em edições anteriores. Além dos momentos de lazer, entretenimento e integração, a festa tradicionalmente tem um bolo que tem seu tamanho de acordo com a idade alcançada pelo município. Neste ano, a sobremesa que é distribuída de forma gratuita para a comunidade no domingo, terá 55 metros.

Valorização de iniciativas locais

Ao longo de suas edições, o Igrejinha MIX passou a conceder maior espaço e protagonismo aos setores de móveis, comércio e pequenos agricultores do município. Seu formato atual permite que um grande número de pessoas entre em contato direto com agentes destas áreas, que têm sido essenciais no desenvolvimento e manutenção de uma economia ativa e diversificada na cidade.

Para Giseli Selau, atual presidente da CDL Igrejinha e Três Coroas, o evento tem dado mais visibilidade para o comércio local. “Esta é uma valorização que precisamos dar para o nosso comércio. Existem muitos relatos de pessoas que descobrem a venda de determinado produto no mercado local graças a esse contato possibilitado por essa multifeira. Tudo é realizado com muita atenção e pensado para todos os públicos, porque contamos com o prestígio da comunidade” comenta a presidente.

Impulso para o desenvolvimento

Luís Cláudio da Rosa, proprietário do Firenze Móveis e presidente da Associação de Moveleiros de Igrejinha, define o evento como uma ótima iniciativa do poder público para gerar desenvolvimento no setor moveleiro. Luís participa das atividades desde a primeira edição.

Vitrine para a zona rural
Igrejinha é uma cidade com uma extensa zona rural. Muitos produtores ganham sua vida a partir de seus cultivos, vendendo diretamente para o cliente e para alguns comércios. No Igrejinha MIX, o agricultor também tem sua vitrine garantida. O benefício para muitos deles é direto, porque o evento possibilita a venda para o consumidor final; outros, recebem lucros indiretamente, pois muitos produtores não participam da multifeira mas têm suas produções comercializados por amigos ou conhecidos.

A variedade de produções também é grande. São disponibilizados itens que vão desde a goiaba até o carvão; artesanatos em cuias feitos por famílias que realizam todo o processo de fabricação deste objeto tradicional da cultura gaúcha; horataliças; bovinos; exposição de bonsai; entre outras coisas. Toda essa diversidade, este ano, será oriunda de cerca de 30 empreendimentos desta área que garantem sua participação no evento.

Uma das atrações que também são protagonizadas pelos produtores acontece sábado, às 16h, na casinha ocupada pela Emater. No local, serão ensinadas receitas para uma alimentação saudável e sustentável, com ingredientes naturais.

Para Ana Lúcia Trentin, engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar, o Igrejinha MIX eleva a auto-estima dos produtores, que se sentem valorizados através da exposição de seus materiais. “Esta iniciativa tem sido uma vitrine crescente que gera valorização para a zona rural. Mesmo que algumas bancas tenham um número baixo de vendas, os contatos feitos no local são muito importantes” destaca a engenheira.