Região – Música, teatro, dança, tradicionalismo e literatura são algumas das atividades culturais que estão em evidência no Vale do Paranhana. Diversos projetos artísticos, custeados através da Lei Aldir Blanc, estão sendo executados e são opção de entretenimento para o público. Grande parte das programações previstas são no formato virtual ou drive-in. O socorro do governo federal para este setor na região soma cerca de R$ 1,4 milhão.
Em Três Coroas, os editais da prefeitura contemplaram 34 projetos, com prazo de realização até 31 de março. As atrações passam por lives musicais, lives com debates, oficinas de jardinagem, fotografia e outros. Para quem gosta de rock’n’roll, um projeto de quatro capítulos conta a história do estilo na cidade. Tudo pode ser acessado através da página no Facebook “Cultura Três Coroas, canal exclusivo sobre a Lei Aldir Blanc”. “Quando criamos o edital, tivemos o cuidado de abordar os setores de artes cênicas, música, literatura, tradicionalismo e folclore e artes visuais. A ideia era que todos fossem contemplados”, explica Carine Setti, integrante do comitê que preparou os chamamentos. O município recebeu R$ 216 mil para auxiliar artistas.
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A ação foi resultado de um dos cinco editais de projetos artísticos na cidade. A próxima programação será de lives, com transmissão pelas mídias digitais da prefeitura. Cerca de 32 artistas farão apresentações, que devem iniciar em março. Em seguida será a vez dos artistas plásticos, com exposições de suas obras. A última etapa será de realização de oficinas, com as temáticas de teatro, dança, instrumental e capoeira.
Programação em Igrejinha
A programação de lives dos artistas do município teve início na segunda-feira (22) e se estende até dia 30 de março, com uma a cada semana. A transmissão é pelo canal do YouTube da prefeitura. Dos R$ 273 mil repassados, R$ 80 mil foram empregados neste eixo. O restante do recurso foi aplicado em projetos que têm sua execução ligada aos protocolos de distanciamento e devem acontecer em breve.
O secretário de Turismo e Cultura Juliano Müller ressalta que o recurso emergencial é de fundamental importância, apesar do número pequeno de trabalhadores que vivem exclusivamente da atividade cultural. “O distanciamento controlado pode gerar inúmeras consequências psicossomáticas coletivas tão prejudiciais quanto a própria epidemia, a diferença é que somente serão percebidas a longo prazo. As atividades artísticas e culturais são fundamentais para amenizarem esses efeitos da clausura e do isolamento. Se para o corpo é necessário máscara, álcool em gel e distanciamento, para a mente é recomendado música, literatura, artesanato e tudo mais que a cultura oferece”, completa.