Uma vida como professora

Uma vida inteira dedicada ao ato de lecionar. No total, são 32 anos sendo professora. Como concursada em Igrejinha, já são 29 anos de uma história marcada pelo amor e comprometimento com a profissão.
Janice Cristina Lanz é uma das mais experientes professoras do município e já trabalhou com educação infantil, anos iniciais, informática educativa, coordenação pedagógica e, atualmente, é diretora no CAE – Centro de Atendimento Escolar.
Embora esteja há três anos à frente do Centro, foi na Escola Municipal de Ensino Fundamental Machado de Assis, no bairro XV de Novembro, que ela ficou por mais de 25 anos, com laços mantidos até os dias de hoje e memórias marcantes, como o dia do nascimento de uma das suas filhas. “No dia 16 de agosto de 2000 senti as primeiras dores do parto da minha filha mais velha, dentro da escola”, relembrou.
Sobre a paixão pela profissão, Janice conta que a influência vem de dentro de casa. Orgulhosa, ela lembra com carinho de outros professores, mas revela que foi sua irmã que a inspirou a seguir em frente.”Gostava muito de algumas professoras, que foram mais marcantes, outras também, que vivem hoje ainda e a gente não esquece e lembra com muito carinho. Só que eu tive também a minha irmã, professora e desde adolescente vendo ela, preparando as coisas, eu achava muito bonito e muito rico, então eu fui criando desejo de poder desempenhar a mesma profissão”, declarou a professora.
Prestes a se aposentar, Janice é um dos diversos exemplos de dedicação existentes em Igrejinha e deixa uma conselho para quem estuda atualmente para ser professor(a) e as próximas gerações que sonham com um futuro como educador(a). “Só entre nessa profissão se tiver muito desejo, escuta, doação, persistência e amor pelo ensinar. Tem que se trabalhar naquilo que nos traga realização pessoal, apesar dos desafios que se apresentam diariamente na função que exercermos”, pontuou. “Acordar todos os dias e pensar em ter que ir até o trabalho e não ter desejo de estar lá é o maior erro que se pode cometer, especialmente se lá tiverem vidas esperando por um olhar sensível e acolhedor”, finalizou.