A educação em Riozinho passa por transformações desde maio de 2021, quando as escolas passaram a contar com atendimento psicológico às crianças e adolescentes da rede municipal. Com o retorno das aulas presenciais no ano passado, o novo atendimento foi iniciado.
Na busca pela ajuda psicológica do Centro de Especialidades de Riozinho, o secretário de Educação, Gilnei dos Santos, além do coordenador pedagógico Leonardo Trevizani, adotaram a medida de atendimento em todas as escolas da cidade, para que os alunos, que na sua grande maioria vivem no interior, pudessem ter este auxílio em parceria com o ensino.
A identificação dos alunos que precisam deste atendimento podem surgir por solicitação dos pais ou por encaminhamento da escola. A consulta, portanto, só ocorre com o consentimento dos responsáveis pelo aluno.
Quando definido que o estudante deve conversar com o psicólogo, o atendimento, através do contato do Centro de Especialidades, é marcado.
Em alguns casos, a direção escolar pode agendar a consulta, mas na maioria dos casos, os pais é que buscam a profissional.
Ensino no interior atendido
No intuito de realizar o tratamento de forma unânime, o atendimento psicológico é feito, também, dentro das escolas, aos alunos que, por vezes, encontram dificuldades para se locomoverem até o centro da cidade. Outro fator que justifica as consultas dentro das redes de ensino é o fato de que, em sua grande maioria, as escolas estão no interior, o que motiva, assim, a ida da profissional ao encontro dos alunos.
Uma prova de que os atendimentos estão sendo bem aproveitados é o número de consultas realizadas no ano de 2021 – mais de 1 mil. Em 2022, até o mês de abril, 300 atendimentos foram feitos com a psicóloga, seguindo uma média semelhante a do último ano.
“Questões psíquicas e emocionais”
Micaeli Bielefeldt, psicóloga responsável pelos atendimentos nas escolas, conta que os alunos, caso tenham interesse em conversar, podem buscar a direção para isso. “Podem sim (buscar atendimento). Tem a questão do agendamento, que primeiro é com o responsável, depois seguimos com os adolescentes, menores de idade. O primeiro contato tem que ter a autorização de um responsável”. Entre as funções, Micaeli diz que um dos diferenciais dos profissionais da área dentro das escolas é “promover qualidade de vida, ajudar a lidar com as questões psíquicas e emocionais”.
Com a consolidação do trabalho psicológico nas escolas, o reconhecimento mostra a eficácia e a importância deste serviço. “Como já passou um ano de atendimento, muitas altas já tivemos, e isso mostra que os pais consideram importante ter os atendimentos dentro da escola”, conta a psicóloga, completando: “como atendo particular também, tenho um carinho enorme por atender o público criança/adolescente, então, sabendo que sou a primeira psicóloga a trabalhar dentro das escolas municipais de Riozinho, é uma gratificação muito grande”, finaliza.