Retorno presencial das aulas pode acontecer em fevereiro

Formato híbrido será adotado Foto: Divulgação/ Secretaria de Educação de Igrejinha

O retorno presencial das aulas na rede municipal de ensino é um assunto que tem concentrado a atenção da população na busca de respostas para a questão.

Com uma previsão de retorno para a segunda quinzena de fevereiro, as secretarias trabalham para preparar seu quadro de profissionais para atender as crianças em um formato híbrido, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos, como explica a secretaria de Educação de Igrejinha, através da ser­vidora municipal Débora Haack. “Para o atendimento presencial, cada turma do ensino fundamental será or­ganizada em dois grupos de alunos, tendo o limite de 50% dos alunos matriculados em cada grupo”, contextualiza. “Estes grupos serão atendi­dos em formato de rodízio, isto significa que os alunos serão atendidos em semanas intercaladas. O ensino neste momento inicial ocorrerá de forma remota através das atividades não presenciais e de forma presencial através do rodízio dos grupos de alunos”, finaliza.

Nesta quinta-feira (21), os secretários de Educação das cidades que compõem a região 6 do distanciamento controlado participarão de uma reunião para alinhar estratégias em conjunto para o retorno das aulas.

 EPI’S NAS CIDADES

Com relação aos equipamentos de proteção individual, Igrejinha informa que adquiriu os diversos EPI’s e materiais de higiene durante o ano de 2020. Em Riozinho, de acordo com o secretário Gilnei dos Santos, a secretaria de Educação e Desporto “já está organizando a aquisição dos EPI’s, para que, quando for o momento oportuno, todos, discentes e docentes, voltem com segurança para as escolas”, explica.

Já em Taquara, a secretária Carla Silveira pontua que o município efetuou parte da compra no ano passado com um recurso oriundo do Governo Federal para a saúde na escola e ainda vai providenciar a aquisição de algumas máscaras. “Estamos realizando mais algumas compras de alguns itens que ainda estavam faltando dentro das orientações dos protocolos”, contextualiza a responsável pela pasta. Até o fechamento dessa edição, as demais secretarias não retornaram a solicitação da reportagem.

 Profissionais preparados em Igrejinha e importância do retorno presencial

A secretária de Educação, de Igrejinha, Cristiane Martin, conta que os trabalhadores envolvidos nessa volta foram preparados para o retorno e enfatiza que a secretaria municipal de Educação (SME) está consciente da importância deste retorno presencial. “As escolas e os profissionais de educação se adequaram em 2020 para retornar às aulas em 2021 de forma segura e respeitando todos os protocolos vigentes, com todos os EPIs necessários para isso, além das formações destes profissionais”, pontua. “Entendemos a importância da escola para os alunos e famílias e, por isso, estamos organizando o calendário escolar 2021 garantindo a qualidade do ensino e prezando a saúde de toda a comunidade escolar”, conclui a responsável pela pasta.

Capacitações e orientações

Em Riozinho, o secretário destaca que estão sendo executadas melhorias estruturais, preventivas, e, com relação ao pedagógico em todas as escolas da rede. “Haverá também, na sequência, atendimento psicopedagógico dentro de cada instituição de ensino, não só para os educandos, mas de acordo com a demanda, para as famílias dos mesmos e para o corpo docente”, conta Gilnei. “A volta às aulas, seja quando for, desde que, seja com segurança, será um novo ciclo, e, ciclo esse que nunca foi vivenciado, precisando assim, de um acompanhamento dos profissionais da saúde psíquica, para amenizar possíveis problemas futuros”, finaliza.

Carla Silveira, secretária de Taquara, fala sobre o cenário da cidade. “Vamos estar fazendo orientações de protocolos sanitários nessa primeira semana, precisamos alinhar junto com os professores, com as equipes, todos esses protocolos para que a escola esteja muito segura de como vai trabalhar, para justamente, evitarmos qualquer tipo de contaminação”, destaca.

Em Igrejinha, a SME explica que para 2021, as formações serão para qualificar as práticas metodológicas dos docentes para que possam desenvolver as aulas com ou sem o uso das tecnologias. “Ainda voltado a qualificação das práticas metodológicas, também estaremos organizando formações por ano escolar nos anos iniciais e por componentes curriculares nos anos finais durante o ano para que os professores realizem estudos e trocas em torno desta temática”, contextualiza a SME. Na educação infantil, o retorno aconteceu no dia 11 de janeiro e as professoras também participaram de um momento de formação. “Foi realizada a primeira formação com Jane Patrícia Haddad na abertura do ano letivo da educação infantil”, explica Débora.