Professora da escola Idalino, de Parobé, usa o Repercussão em sala para apoiar aprendizado

Estudantes da turma do oitavo ano trabalharam com o Repercussão na sala de aula Foto: Divulgação

Parobé – Em tempos de uso contínuo de aparelhos digitais como smartphones pela juventude, os professores enfrentam o desafio diário de ensinar e apresentar alternativas criativas para despertar o interesse em sala de aula. E, aproveitando a oportunidade de contar com o Repercussão Paranhana no ambiente escolar, a professora do sétimo e oitavo ano, Elisiane Correa da Silva Pereira, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Idalino Pedro da Silva, bairro Guarujá, esbanjou criatividade na sua proposta pedagógica.
Na busca por ampliar as abordagens e o exercício de atividades rotineiras como a leitura, visualizar as classes gramaticais em textos, identificar apostos, vocativos, treinar a escrita, a ortografia correta, exercitar a oralidade, a postura e a dicção, a professora incluiu o trabalho com o jornal nas tarefas de sala de aula: “Iniciei questionando os estudantes se possuíam o hábito de pegar jornais para ler rotineiramente. Percebi que muitos disseram, não. Então, para devolver esse hábito de ler através do meio físico (jornal, livro ou revista) busquei incluir o Repercussão nas tarefas em sala de aula”, contextualiza a professora.
Aos estudantes, a professora apresentou as diferentes editorias existentes nos jornais (esporte, polícia, dia a dia e agenda cultural), que passavam despercebidas pelo olhar dos estudantes em um primeiro momento.

CONCEPÇÃO DE JORNAL AUTORAL FOI O PASSO SEGUINTE

Ao descobrirem que a maioria dos jornais possuem editorias pré-estabelecidas a professora, Elisiane Correa da Silva Pereira, instigou os adolescentes a debaterem o que era mais relevante e de impacto nos jornais: “Aí, ficaram curiosos e interessados na página de polícia, de esportes e na página social. Procurei apresentar para eles que não é apenas através do celular que dá para ler. A leitura em mídias físicas, como o jornal, é muito melhor para desenvolver esse hábito e até ajuda a exercitar o cérebro”, comenta a professora.
Para que ocorresse uma interatividade entre os alunos, a professora incentivou os estudantes a estruturarem o próprio jornal experimental, com notícias da vida deles: “Eles rechearam com conteúdos semelhantes aos encontrados nos veículos tradicionais. Fizeram página de óbitos, notícias da escola, resumo de novelas, horóscopo, entre outros temas”, explicou a professora, que revelou ainda a surpresa dos estudantes ao encontrarem notícias locais e da rotina dos estudantes no Repercussão.

Interconexão de disciplinas promove diálogo entre Língua Portuguesa e Artes

Por se tratar de uma atividade criativa o trabalho da professora Elisiane Correa promoveu um intercâmbio entre disciplinas: “A atividade promoveu o desenvolvimento de um jornal, quase em tamanho real, com editorias iguais aos dos grandes veículos de imprensa. Além disso, a oralidade e a dicção também foram treinadas, pois cada grupo, necessitou apresentar o seu jornal na frente do restante da turma”, relembra a professora, que desenvolveu a atividade em julho, durante cerca de três semanas: “Houve um envolvimento muito grande, pois os estudantes abraçaram a atividade e a ideia. É muito bom ter o jornal em sala de aula, pois auxilia na identificação de palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas de uma forma leve”, conclui.