Polo de atendimento educacional remoto é lançado em Igrejinha

Autoridades presentes no ato de abertura oficial do polo Fotos: Lilian Moraes

Mesmo com a volta presencial dos alunos sendo uma realidade nas escolas municipais, a Prefeitura de Igrejinha, preocupada em atender os estudantes que optaram por permanecer estudando de forma remota, lançou na segunda-feira, 13, o Polo de Atendimento Educacional Remoto aos estudantes.
De acordo com a secretaria de Educação, Cristiane Martin, a ideia surgiu a partir de uma sugestão de uma professora da rede e passa a funcionar no intuito de atender a demanda que o cenário anterior proporcionava. “Essa iniciativa foi pensada também pelos alunos, mas principalmente pela demanda que os professores tinham até sexta-feira, 10, que era dar conta de todos esses públicos”, explica Cristiane, se referindo ao fato de que com a volta parcial dos alunos os professores do município precisavam atender tanto os estudantes do formato presencial quanto on-line, gerando uma sobrecarga nos profissionais.
O polo conta com 20 professores contratados exclusivamente para ficar à disposição de 225 estudantes de diferentes escolas do município, cujas famílias escolheram continuar no ensino remoto.
De acordo com a Administração, o projeto chega para reforçar o processo de ensino e de aprendizado, auxiliando para evitar a sobrecarga de trabalho dos professores que atendem os alunos de forma presencial na escola.
Leandro Horlle e Joãozinho Lopes, prefeito e vice-prefeito de Igrejinha, participaram da abertura do projeto e desejaram as boas-vindas aos professores.

Trabalho para amenizar impactos da pandemia na aprendizagem dos alunos

O prefeito Leandro Horlle destaca a importância da iniciativa, reforçando a necessidade desse auxílio para os alunos que vivenciaram diversas experiências no que diz respeito às aulas nos últimos dois anos. “Nós resolvemos criar esse polo justamente para que vocês possam ter essa dedicação e aí eu peço o olhar e atenção de vocês, porque são crianças que necessitam do auxílio do município, que tem uma carência de aprendizado e se nós não fizermos o nosso trabalho enquanto ente público da maneira adequada, essas crianças é que vão sofrer e ter mais dificuldade no futuro”, finaliza.

Como foi organizado o atendimento aos alunos

Palavra de quem entende do assunto

Daisi Maciel, professora de Artes contratada para o projeto. “Eu acredito que o projeto vai, sim, dar certo e agora é a parte de cada um tentar fazer o que é possível para render da maneira que é esperado”.

Gabriel Wilbert, Coordenador dos anos finais. “A ideia é que os professores possam planejar e acompanhar os alunos, proporcionando um material de qualidade e atendimento voltado para as demandas”.

Tatiana Halbert, Coordenadora dos anos iniciais. “Para quem não tem acesso a internet, cada escola irá encaminhar para as famílias a via impressa das atividades e planejamento dos professores”.