Parobé – A prefeitura de Parobé, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (SECTEL), realizou a I Formação Básica de Facilitadores em Justiça Restaurativa e Círculos de Construção de Paz, com o apoio do Núcleo de Justiça Restaurativa do Programa Municipal de Pacificação Restaurativa (RESTAURA) Novo Hamburgo e o Departamento de Formação da Secretaria de Educação de Novo Hamburgo, respectivamente representados pela Assistente Social Beatriz Pontes Ferreira da Rosa e a Psicóloga Márion Fernanda Sperb Schultz.
Baseado na Justiça Restaurativa, os Círculos de Construção de Paz se estruturam como uma metodologia promotora de espaços democráticos em que a voluntariedade, a horizontalidade e a confidencialidade são pressupostos fundamentais para que o processo aconteça.
Prática para resolução de diversos conflitos
A prática pode ser disposta como meio de resolução de diversos conflitos. Contudo, a perspectiva da prevenção de agravos, em especial a nível dos processos de convivência e socialização, é uma das possibilidades que interessou aos presentes.
A secretária de Educação, Joana D’arc Wittmann, destaca que o grupo de 21 participantes, oriundos dos diferentes espaços da rede de proteção, que estiveram presente na semana passada, retornaram na quarta-feira (8), para concluir essa etapa do processo e receber o título de facilitador em Círculos de Construção de Paz.
Processo de sensibilização
Segundo a assistente social da Secretaria Municipal de Educação, Nadja Janaina Pereira, responsável pela organização da formação no município, este momento segue um contínuo processo de sensibilização e mobilização da comunidade parobeense.
Oportunizar a Formação em Círculos de Construção de Paz assegura aos envolvidos a possibilidade de autoconhecimento e, por consequência, mais condições de intervir no desenvolvimento das crianças, adolescentes e adultos.
Na quarta-feira (8), ao término da formação, as escolas da rede municipal tiveram 14 profissionais habilitados para realizar círculos de construção de paz, os quais associados aos representantes das políticas públicas de saúde, assistência social e membros do conselho tutelar que também participaram do curso, poderão criar espaços de restauração, reconhecendo a capacidade de todos os sujeitos em protagonizar ações de respeito e cuidado.