Parobé 40 Anos: Maria Terezinha e sua trajetória de alfabetização

Foto: Junior Ribeiro/JR

A profissão de professor é, sem dúvida, uma das mais nobres que uma pessoa pode exercer. Alfabetizar, transmitir conhecimento, possibilitar que alunos, sejam eles crianças, jovens ou adultos, possam, através da educação, descobrir novos horizontes estão entre algumas das inúmeras atribuições de um educador. E dentre essas prerrogativas, a alfabetização é a que mais cativa Maria Terezinha Rost, uma das professoras que há mais tempo integra a rede de ensino municipal de Parobé. “Eu costumo dizer que toda a profissão, que todo o início precisa ter uma base e, por isso, que considero a alfabetização como sendo o primeiro tijolo da educação”, resume a educadora. “A idade de alfabetização é a melhor para apreender. As crianças se concentram, se encantam, se motivam. Quando uma criança é bem alfabetizada, ela chega nas demais séries com poucas dificuldades”, complementa Maria.

Dos 40 anos de profissão ligados a educação, 30 deles Maria dedicou ao ensino de Parobé. “Eu prestei o concurso em 1991 e, em 05 de março de 1992, eu fui chamada para assumir. Primeiro eu trabalhei nas duas maiores escolas do município: a Idalino Pedro da Silva e na Professora Ana Maria Fay dos Santos. Depois fui convidada para trabalhar na Secretaria de Educação onde fiquei por 10 anos e depois vim aqui para a Escola Maltus Krummenauer onde já estou há 17 anos”, conta a professora.

Moradora de Taquara, Maria destaca que a acolhida da comunidade de Parobé foi fundamental para que sua trajetória no município completasse 30 anos. “Se eu estou aqui por tanto tempo é porque eu fui e sou muito feliz em Parobé. As pessoas me acolheram muito bem aqui e sempre tiveram muito respeito por mim”, exalta a educadora. “Foram vários prefeitos e secretárias de educação nesse período e sempre fui muito bem acolhida por todos e todas e, inclusive, algumas se tornaram minhas amigas pessoais”, acrescenta Maria Terezinha.

Já aposentada, Maria se prepara para deixar as atividades na educação de Parobé. “Eu me aposentei em 2004 e, desde então, só estou exercendo 20 horas. Isso foi muito bom, porque consegui conciliar com minha vida pessoal. Voltei a ter 40 horas quando participei da vice direção e agora estou com 20 horas de novo. Estou preparada para terminar minha missão”, finaliza Maria Terezinha.