Governador prorroga suspensão de aulas e Vale do Paranhana segue a recomendação

Aulas estão suspensas no estado desde a última semana de março Foto: Lilian

Região – Acompanhando a situação do estado em relação aos números do coronavírus, o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou na tarde de terça-feira (31), a prorrogação da suspensão das aulas na rede estadual de ensino até o dia 30 de abril. “Não vemos, neste momento, a possibilidade de, durante o mês de abril, regredirmos as regras de restrição de contato. Assim, com essa nova orientação, as famílias podem se organizar”, esclareceu o governador.

Na parte da noite, o chefe do estado voltou a se manifestar informando sobre a publicação de um novo decreto, onde comunicou que, além da rede estadual de ensino “diante das evidências científicas e análises sobre as informações estratégicas em saúde, observando o indispensável à promoção e à preservação da saúde pública, para fins de prevenção e de enfrentamento a epidemia causada pelo COVID-19”, as aulas presenciais disponibilizadas por entidades privadas, públicas e federais em todos os níveis de ensino, também estão suspensas.

Já no dia 1º, a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) realizou uma webconferência com o objetivo de estabelecer ações que serão desenvolvidas nas redes estadual e municipais e nas escolas privadas. Segundo o secretário da Educação, Faisal Karam, Estado e Municípios devem unificar suas ações para, assim, poder atender melhor sua população.

Prorrogação da quarentena

PRIMEIRAS AÇÕES

Através de uma live no facebook oficial da Prefeitura de Parobé, juntamente com o seu vice Alex Bora, o recém empossado Diego Picucha, informou que a cidade irá seguir determinação do governador Eduardo Leite. “Em relação às escolas na rede pública e privada, foi uma determinação do governador e não tem flexibilidade. Eu e o Alex podemos ser responsabilizados de uma maneira muito severa se a gente não obedecer isso. Então as escolas da rede pública e privada estão suspensas até o dia 30 de abril”, declarou o chefe do executivo. Picucha ainda revelou que estão sendo estudadas as possibilidades de adiantar o período do recesso escolar, que normalmente acontece em junho. “Junto com os municípios que compõem AMPARA, de a gente trazer o recesso de junho e já dar ele nesse momento, já que a gente vai estar parado e também adiantar algumas férias”, disse.