Igrejinha – Alunos do 9º ano da Escola de Ensino Fundamental Promorar, de Igrejinha, estão mostrando que entendem muito quando o assunto é sustentabilidade. Com a supervisão da professora de ciências da instituição, eles desenvolveram uma solução para a utilização da água da chuva nas dependências da escola. É o Projeto Vida: água de reúso.
Os estudantes Brayan da Rosa, 15 anos, Carlos Oliveira, 14, João Felipe, 15 e Andrei Rafael, 14, com o auxílio da bióloga e professora de ciências da escola, Letícia dos Passos, construíram um sistema de cisternas com materiais reutilizáveis e de doação. Utilizando tonéis, os reservatórios ficam nas calhas do prédio da escola e nas saídas de ar condicionado. A água da chuva que fica acumulada ali, depois passa a ser aproveitada por toda a escola, seja para limpeza ou para os cuidados com o jardim.
A ideia, implantada no mês de junho, já mostra resultados positivos para a Promorar. Foi detectada uma economia significativa na conta de água da escola. Tudo isso é monitorado e documentado pelos próprios estudantes, que fazem um completo diário de bordo sobre o projeto.
Pluviômetro caseiro
Para ter ideia da quantidade da água de chuva acumulada, os alunos construíram seu próprio pluviômetro, ferramenta responsável pela medição de águas. Ao participarem de uma oficina, eles montaram a peça com garrafas PET e aprenderam a fazer a demarcação perfeita das medições, que são calculadas em milímetros.
“Estudamos sobre o aumento do desperdício de água potável no mundo, por isso, queremos reduzir esse uso, começando pela nossa escola”, explicou o aluno João Felipe. A professora conta que apresentou diversas ideias de projetos de ciências para os estudantes, mas que esse foi o que mais chamou atenção.
“A ideia é levar a consciência ambiental para dentro da escola, já que os recursos naturais do nosso planeta estão acabando”, explicou Letícia, que conta que os demais estudantes e também funcionários da escola se tornaram parceiros da proposta.
“A ideia é levar a consciência ambiental para dentro da escola, já que os recursos naturais do nosso planeta estão acabando”, explicou Letícia, que conta que os demais estudantes e também funcionários da escola se tornaram parceiros da proposta.
Projeto pode ser expandido
Além de participarem da Feira de Ciências de Igrejinha, o grupo ainda levou o Projeto Vida à empresários e pesquisadores na Feira Científica da Faccat – Faculdade de Taquara. “A ideia seria expandir a ação, para possibilitar uma melhora significativa na escola e arrecadarmos fundos para a construção de uma grande cisterna no pátio”, explicou Letícia.