Colégio João Mosmann trabalha para melhorar o ensino e a estrutura do educandário após quase três anos do incêndio

Local onde ficava o prédio que foi queimado hoje está sem uso. Foto: Gabriela Cardoso.

Parobé – O Colégio Estadual João Mosmann, da cidade de Parobé, que neste ano comemora 45 anos, também se prepara para celebrar outra grande conquista: a de dar um uso para a área que foi alvo de um incêndio criminoso no dia 27 de agosto de 2016, que destruiu o prédio onde ficava a administração e a sala de informática da escola. Quase três anos após o ocorrido, o caso segue sem solução, mas, para o diretor do colégio, Gilnei da Rosa, o importante é garantir que a escola funcione daqui pra frente, sempre buscando melhorias para o ensino e para a comunidade.

O espaço onde antes se encontrava o prédio que foi queimado segue sem uso. Atualmente, ele está cercado, para garantir a segurança dos alunos. Muitos materiais administrativos e equipamentos da sala de informática foram perdidos com o incêndio, causando muita tristeza para toda a comunidade escolar. “Como a escola tinha bastante espaços ociosos, as salas administrativas foram adequadas nesses espaços que estavam disponíveis, não havendo necessidade, portanto, de construção de um novo prédio para substituir o que foi queimado” explica Rosa. Segundo o diretor, a prioridade de investimento da escola, até o momento, foi na adequação das salas, tanto administrativas quanto de aula, bem como a revitalização da entrada da instituição.

No período após o incêndio, foi realizada a pintura de toda a escola, colocação de grades nas janelas, instalação de câmeras de segurança e de climatização nas salas de aula. “Com isso não foi possível com as verbas disponíveis, realizar a revitalização da área queimada. Por isso, a escola pensa em buscar parcerias privadas para a realização desse projeto. A intenção agora é, com apoio da comunidade e de empresas da cidade, viabilizar a revitalização do espaço, para que possa ser utilizado pelos alunos” esclarece Rosa. Pensando nisto, alguns alunos apresentaram uma proposta de projeto para a revitalização do espaço durante a feira de ciências do ano passado.

Projeto precisa de verba

A proposta apresentada pelos alunos foi transformada em um projeto em parceria com uma arquiteta da cidade. Este projeto prevê uma área de convivência, com espaço verde e arborizado, com bancos e vias para circulação dos alunos. Mas para que a ideia saia do papel, é preciso investimentos. Pensando nisto, no início deste ano, a escola aderiu ao programa “Escola Melhor: Sociedade Melhor” da Secretaria de Educação e Governo do Estado, que regulamenta as parcerias entre escolas e instituições privadas para a realização de melhorias no ambiente escolar.

Diretor Gilnei comenta

“A participação da comunidade sempre foi muito importante para a reconstrução da escola e, para esse projeto específico é de suma importância. Estamos buscando agora, empresas parceiras para a realização da revitalização do espaço que foi queimado. O CPM da Escola, que sempre foi um parceira na reconstrução da escola, está promovendo um cachorro-quente solidário no valor de R$ 10, que será entregue no dia 19 de junho” convida o diretor Gilnei da Rosa, que assumiu a direção da escola em 2017, poucos meses após o incêndio que comoveu a comunidade escolar e toda a região. Além da construção de uma área de convivência, a revitalização do espaço irá transformar um espaço que não está em uso em algo que poderá ser utilizado por alunos, professores e funcionários da instituição. Fora estas melhorias, Rosa pontua que ainda há ajustes a serem feitos na estrutura da instituição, buscando melhor atender aos 540 alunos que estudam no Colégio João Mosmann.

Texto: Gabriela Cardoso