Taquara – O ano letivo de 2021 em Taquara começará no dia 22 de fevereiro. A data foi divulgada durante reunião com prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara) nesta segunda-feira (25) no gabinete da prefeita Sirlei Silveira. Pelo modelo de cogestão, a maioria dos representantes optou pelo regresso intercalado entre atividades presenciais e não presenciais, com as turmas da Educação Infantil – etapa creche e pré-escola -, dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A secretária de Educação de Taquara, Carla Silveira, explica que será intercalada uma semana de encontros nas salas de aula com 50% dos alunos e outra metade terá atividades pedagógicas em casa. Na semana seguinte, estes grupos invertem. Em fevereiro, a pasta enviará questionário para as famílias via Google Drive para saber quais pais e responsáveis aceitam o retorno de seus filhos às escolas. “Os alunos serão divididos por ordem alfabética ou critérios definidos por cada escola, que terá autonomia para construir suas turmas”, reforçou. Já na Educação Infantil o atendimento da turma integral será construído com base nos resultados do formulário de pesquisa enviado aos responsáveis e com a parceria entre Secretaria de Educação e Ministério Público de Taquara.
No calendário da educação em Taquara, as equipes diretivas retornam dia 1º de fevereiro e os professores, dia 10. Nesta semana, o Comitê de Operações Especiais no enfrentamento do coronavírus visitará as escolas, pois, conforme Carla, nenhuma tem o plano de contingência aprovado e muitas sequer têm o documento elaborado. “Já temos todos os equipamentos de proteção individual comprados, como máscara, álcool gel, tapete sanitizante, dispenser e totens de álcool gel, sabonete líquido. Estamos construindo os protocolos de alimentação e de transporte escolar que objetivem maior segurança aos alunos, seguindo os protocolos sanitários”, destacou.
As avaliações também serão revistas pela Educação, segundo a secretária, junto com os professores, buscando contemplar as características do atual momento do ensino, através de relatórios, aplicação de trabalhos, provas e múltiplos instrumentos. “Precisamos compreender que o ensino dos estudantes foi extremamente prejudicado com a pandemia e de que o retorno escalonado é uma forma de, aos poucos, recuperarmos parte da aprendizagem que conteúdos formais que foi prejudicada em 2020”, reforçou.