Taquara – Investimentos em pequenos detalhes nas infraestruturas escolares, às vezes, podem significar pouco para os cofres públicos, mas muito para quem tem seu dia a dia no local. Reformas no chão, pintura de determinados trechos, conserto em bebedouros e compra de uma bola para prática de esportes são alguns exemplos de coisas menores que têm um grande impacto na rotina escolar.
O município de Taquara tem promovido uma série de melhorias em suas escolas, desde as localizadas no centro até as situadas em regiões mais periféricas. A EMEF Luis Böes fica a cerca de 15km da região central da cidade e está recebendo investimentos na sua estrutura desde o início do ano, conforme o secretário de Educação, Cultura e Esportes Antônio Edmar de Holanda.“Os recursos que serão investidos no local representam um ganho muito grande para a escola, que conta com professores de excelência e que gostam do seu trabalho” destaca Holanda. A grande mudança que deve se iniciar nos próximos dias acontece na rede elétrica, que será reestruturada sob custo de R$ 35.817,61.
A diretora Margarete Smaniotto declarou à reportagem que sua maior expectativa em relação a esta mudança é que ela possibilite a instalação de ar-condicionado nas salas. A diretora também ressaltou o protagonismo do CPM que possibilitou a troca do piso no início do ano.
A instituição de ensino comporta 117 alunos, da pré-escola até o 5° ano, com um quadro de dezenove colaboradores, entre professores e auxiliares de limpeza. Apesar do pequeno porte, a escola se destaca com o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município.
Foco nas parcerias
O secretário ressaltou a importância da cooperação entre as escolas e a secretaria. “Tudo aqui é feito com parcerias e isso representa um grande ganho para todos. As coisas pequenas como pinturas, mudança de piso, mudança de portas e compras de utensílios geralmente têm contrapartida financeira da escola”, explica. Apenas em projetos maiores é que a secretaria trabalha sozinha na construção do projeto e execução, custeando todos os gastos. Holanda contextualiza a situação relembrando que as coisas funcionam assim desde 2013, ano em que assumiu a pasta. “Destaco também que todas as escolas já se adaptaram a esse sistema”. Na foto acima, EMEF Getúlio Vargas recebe cobertura e em breve terá poço artesiano.
Reformas em outras escolas
Ações de menor porte também acontecem em outras escolas da cidade. De acordo com o secretário, a EMEF Dona Leopoldina, situada no interior, passa por uma reformulação. “Recentemente, a prefeitura utilizou cerca de R$ 9 mil em um muro que havia sofrido danos com a chuva. Ações na cozinha e no refeitório também foram realizadas. Agora, trabalhamos em mobiliário novo”.
Localizada no perímetro urbano, a EMEF João Martins Nunes também recebe reformas no telhado, com valores de R$ 15.748,83. Outra instituição que recebe grandes melhorias é a EMEF Getúlia Vargas, onde atualmente é construída uma cobertura para o pátio, com investimento de R$ 66.626,83. As próximas ações na escola são de perfuração de um poço artesiano e reforma elétrica, com utilizando valores superiores a R$ 40 mil.
Texto: Matheus de Oliveira
Foto: Margarete Smaniotto