Produtores culturais de Igrejinha são contemplados pela Lei Paulo Gustavo

Foto: Diego Land

Por Diego Land

Igrejinha – Mais um passo importante para o fomento da cultura foi dado em Igrejinha. Na noite da segunda-feira (11) aconteceu a assinatura dos Termos de Execução Cultural, dos proponentes contemplados pelos editais 150, 153 e 154 da Lei Paulo Gustavo. O ato de assinatura foi realizado na Biblioteca Municipal, junto ao Parque da Oktoberfest.

 

O edital Nº 150/2023 é direcionado para a produção audiovisual, o de Nº 153/2023 é voltado para as demais áreas da cultura e o Nº 154/2023 é para premiação de agentes culturais. Ao todo são 32 projetos comtemplados e o valor total destinado para eles é de R$ 277.720,00.

As cidades de Igrejinha e Rolante serão as primeiras da região a receber os recursos. Os valores serão depositados já na semana que vem e os contemplados têm até o dia 31 de dezembro de 2024 para executar os seus projetos.

Conforme o secretário de Cultura e Turismo de Igrejinha, Juliano Müller, os editais da Lei Paulo Gustavo ainda são resultantes do período de pandemia. “É um recurso que vem ainda em caráter emergencial e tem por objetivo compensar o tempo em que o pessoal não pode fazer cultura. É um recurso que vem direto da União, direto de Brasília para o município, sem ter que passar pelo Estado, para ter uma nova redistribuição. Esse é um modelo inovador”, explica.

A opinião deles

“Fui contemplada com um projeto de pósprodução no edital 150. Se trata de um documentário sobre até onde o esporte pode te levar. Outros atletas que têm projetos culturais também podem se

inscrever. A Lei Paulo Gustavo veio realmente para beneficiar e incentivar a produção cultural”.

Andréia Henssler, atleta, de Igrejinha.

 

“Esse recurso é um fomento. Ele é uma forma de alavancar as ideias que estão lá na gaveta, que a gente tem um segundo plano de executá-las. Muitas vezes a gente não tem um recurso específico para investir nisso. Esses editais de fomento vêm em muito boa hora para nos fortalecer”.

Odarlan Mapelli, produtor cultural, de Igrejinha

 

“A gente tem aí um valor importante, que acaba pagando esses serviços culturais que, por sua vez, acabam refletindo também em toda a comunidade. A final de contas, esses artistas acabam pagando o supermercado, os serviços e produtos que eles acabam contratando como cidadãos”.

Juliano Müller, secretário de Cultura e Turismo de Igrejinha.