Palco da Faccat vai receber o espetáculo Alma Única em Taquara

Espetáculo tem o apoio da Prefeitura de Taquara Foto: Divulgação

Por Prefeitura de Taquara

Com apoio da Faccat e da Prefeitura de Taquara, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, e incentivo da Lei Rouanet, Ministério do Turismo, Governo Federal, e patrocínio da Docile e Agrogen, o espetáculo será apresentado com entrada franca.

 

Após ter sido apresentado com grande êxito de público e receptividade da imprensa, em Porto Alegre, no Teatro do Sesc e no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa, e em várias cidades do interior, entre elas, Montenegro, Canoas, Novo Hamburgo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Maria, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul e Bagé, no próximo mês de dezembro as apresentações serão retomadas com abertura da breve turnê em Gramado (3), seguido de Caxias do Sul (6) e Taquara (14).

 

O espetáculo Alma Única

Com direção cênica do baixo-barítono  Ricardo Barpp, direção musical do flautista, professor e maestro Tita Sartor e direção de produção e coordenação geral de Therezinha Petry Cardona, o elenco é formado por artistas de Montenegro, entre eles o harpista Leandro Cardona, radicado em Lisboa, Portugal, que virá ao Brasil especialmente para a turnê de apresentações. Rosimari Oliveira (soprano), Leandro Cardona (harpa), Marcel Estivalet (violão), Tita Sartor (flauta), Arlei Mont’Negro, (percussão) e Débora Brandt Alencastro (bailarina), formam o elenco, além do músico convidado Matheus Kleber (acordeon).

 

O espetáculo apresenta entrelaçamentos entre um recital de Música de Câmara, com voz e balé, que transita do erudito ao popular; entre a alma brasileira e a universal, evocando o caráter expressivo e artístico da música e da dança, através dos sons, palavras e gestos.

 

Reúne pérolas do repertório erudito europeu, reverencia o tango de Astor Piazzolla e o colorido da música brasileira, de Dorival Caymmi a Villa-Lobos, passando por Tom Jobim e João Pernambuco.

 

As intervenções da bailarina Débora Brandt Alencastro, aliadas às diferentes combinações dos intérpretes, com destaque para a voz da soprano Rosimari Oliveira, a harpa de Leandro Cardona, instrumento com uma sonoridade de rara beleza, a excelente flauta de Tita Sartor, o violão de Marcel Estivalet, a percussão do músico Arlei Mont`Negro e o acordeon do músico convidado Matheus Kleber, tornam o espetáculo digno da reunião de linguagens tanto do ponto de vista conceitual como estético.

 

Sublinhado pela iluminação especialmente criada por Carol Zimmer, o espetáculo representa a sinergia artística envolvendo a dança, o canto e a música de câmara, levando para o público a possibilidade de uma apresentação com a intensidade e a riqueza que as linguagens da dança e da música conjugadas propiciam. “Nós do Alma Única pensamos na visão plástica do espetáculo, onde tudo se integra”, diz a soprano Rosimari Oliveira.

 

“O espetáculo, através da sua diversidade, busca construir no espectador um enredo imaginário de encantamento e encontro artístico entre a música, a dança e o canto”, afirma o diretor musical e flautista, Tita Sartor.

 

A bailarina Débora Brandt de Alencastro diz que o Alma Única traz para a cena uma conversa direta com a música e a dança, onde ambas ocorrem no palco simultaneamente e, de certa forma, a dança está abraçada pela música. “O espetáculo traz um certo aconchego neste concerto com seu repertório cuidadosamente selecionado e atenciosa condução cênica”, ressalta Débora.

 

Sobre a concepção do espetáculo

“Um encontro entre som e olhar que propõe expandir o fazer musical através de canções, cenas e estilos: música de câmara, a ópera, o ballet, a canção popular. O recital se transforma num espetáculo cênico seja pela inesperada reunião da harpa, violão, flauta e percussão, como também e, principalmente, pela dramaticidade conduzida por uma bailarina clássica e uma cantora de ópera. Esta sutil interação entre o sentimento, a palavra e o corpo é o que me conduz a encontrar o significado de uma Alma Única. Que não se pode dizer particular, já que se torna um laço universal, através da música, arte que toca literal e simbolicamente o corpo, o próprio ser e o que nele se acredita alma”, enfatiza o diretor de palco, Ricardo Barpp.

Elenco

Rosimari Oliveira, soprano
Leandro Cardona, harpa
Marcel Estivalet, violão
Tita Sartor, flauta
Arlei Mont’Negro, percussão
Débora Brandt Alencastro, bailarina
Músico Convidado – Matheus Kleber (acordeon)

Programa

Marcelo Estivalet – Prelúdio Improviso
Reynado Hahn (1874-1947) – L’heure Exquise
Camille Saint-Saëns (1835-1921) – Le Cigne
Fernando Obradors (1897-1945) – El vito
Giaccomo Puccini (1858-1924) – O Mio Babbino Caro
Jacques Ibert (1890-1962) – Entr’acte
Astor Piazzolla (1921-1992) – Adiós Nonino
Libertango
Yo Soy Maria
Dori Caymmi (n. 1943) – Porto
João Pernambuco (1883-1947) – Sons de Carrilhões
Waldemar Henrique (1905-1995) – Uirapuru
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Melodia Sentimental
Tom Jobim (1927-1994)/ Luis Bonfá (1922-2001) – Manhã de Carnaval/Chega de Saudade
Waldir Azevedo (1923-1980) – Brasileirinho

Currículos do elenco

Débora Brandt Alencastro – É formada pelo Curso Superior de Tecnologia em Dança na Universidade Luterana do Brasil, e especialista pela Pontifícia Universidade Católica do Estado do Rio Grande do Sul. Foi aluna do Curso Básico de Dança da FUNDARTE de Montenegro e teve, também, como mestres Cecília Bazzotti, Vitória Milanez, Simone Geremia, Simone Togni, Augusto Geremia. Participou do Palco e Cia Danceworks, com a direção de Gisele Meinhardt, onde recebeu o Prêmio Açorianos de melhor Espetáculo de Dança/Ballet clássico em 2000. Participou de alguns concursos e de vários espetáculos. Atualmente, atua na FUNDARTE onde coordena o Grupo de Danças da Instituição e é professora de ballet clássico.

Rosimari Oliveira – É pós-graduada em Canto Lírico pelo Conservatório Liceu de Barcelona. Se destacapela constante participação como solista convidada de orquestras como SESI/FUNDARTE, Unisinos, OSPA, Orquestra Sinfônica de Santa Maria, Theatro São Pedro e Sinfônica do Paraná, entre outras. Desde 2003 tem interpretado importantes papeis de óperas, como: Frasquita, em Carmen de Bizet, realizada em Florianópolis; Agathe, em Der Freischütz de Weber, realizada em Valladolid, Espanha; na Itália, Don Giovanni de Mozart, como Donna Anna, pelo Conservatório Antonio Buzzolla, e Despina, da ópera Cosìfantutte de Mozart; com a OSPA, os principais papéis de Tosca sob a regência de Enrique Ricci, e MadammaButterfly com a PUC, dirigida por Mario Peruso. Atua no Brasil como professora de canto na Faculdades Est em São Leopoldo nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Música, Musicoterapia e Técnico; e técnica vocal na FUNDARTE de Montenegro. Desde 2012 é preparadora vocal do coro da ADUFRGS,POA. Em julho de 2018 foi selecionada entre cantores líricos de todo o mundo para curso e participação em ópera no México, com professores da Europa, Ásia e EEUU.

Leandro Petry Cardona – Natural de Montenegro, iniciou seus estudos de harpa na Fundação Municipal de Artes de Montenegro e, posteriormente, na Escola de Música da OSPA, com a professora Amália Maresca. Atualmente estuda com a harpista Stephanie Manzo, na Escola Superior de Música de Lisboa e faz música de câmara (harpa e flauta) com Mariane Fornelos em Portugal e, no RioGrande do Sul, com a cantora Ângela Diel e oflautista João Batista Sartor. Realizou concertos pela Embaixada do Brasil em Portugal, em várias cidades do Rio Grande do Sul, como Porto Alegre, Novo Hamburgo,Canela,Caxias do Sul,São Leopoldo,Santa Maria,entre tantas outras,e no Uruguai. Pertence ao seleto grupo de harpistas, raros no Brasil.

João Batista Sartor – É professor de  Flauta da UFSM desde 2005. É Diretor Executivo e regente da Orquestra Sinfônica de Santa Maria (2019), vinculada à UFSM. É também colaborador e regente da Banda Sinfônica da UFSM. É professor do Curso de Especialização em Performance Musical  da UFSM. Concluiu o Doutorado em Música (2016), Práticas Interpretativas, pela UNIRIO, com orientação do Dr. Sérgio Barrenechea, e a coorientação do Dr. Jorge Correia (bolsista CAPES, Universidade de Aveiro, Portugal, 2015). Sua tese apresenta a Performance da Pedagogia da flauta nos PPGs em Música do Brasil. Foi flautista da OSPA (1990-2005) e Orquestra Unisinos (2005). Estudou flauta na École Normale de Musique Alfred Cortot de Paris (2002) com Patricia Nagle,  e com Marzio Conti em Lucca (Itália, 1999). Se formou em Mestrado em Artes (Flauta, 1998, bolsa Vitae) pela The University of Iowa, EUA, com a orientação do Dr. Tadeu Coelho. Começou seus estudos na Fundarte (1974). Concluiu o Bacharelado em Flauta (1990) na UFRGS, com orientação do Dr. Hans Hess. Lecionou na Fundarte, Ospa, Unisinos, EST-Sinodal e UFRGS. Tem atuado como convidado nas orquestras Theatro São Pedro e Sesi-Fundarte, e participou de inúmeros recitais, no Brasil, Uruguai, Argentina, EUA, França, Portugal e Itália. Atuou como solista nestas orquestras citadas. Desenvolve turnês com o projeto Alma Única (música de câmara e dança) e apresentações de música popular.

Ricardo Barpp – Graduado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Finalista do VI Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas em São Paulo. Participou como solista de óperas e concertos junto à Ospa, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica da UCS. Participou da gravação da ópera infantil A Boiúna de Walter Schültz Portoalegre, sob regência de Ion Bressan. Colaborou no projeto La Serva Padrona, de Giovanni B. Pergolesi, iniciativa do Sesi e da Fundarte de Montenegro no Rio Grande do Sul. Atuou na ópera cômica As Sete Caras da Verdade, de Nico Nicolaievsky e do Primeiro Festival de Música Antiga de Porto Alegre. Em seu repertório constam personagens como Rocco, no Fidelio de Beethoven, Jesus na Paixão Segundo São João de Bach; Sarastro , em A Flauta Mágica de Mozart. Estreou como diretor, junto à Orquestra Sinfônica da UCS, com Cavalleria Rusticana.

Marcel Estivalet (violão) – Natural de Porto Alegre/RS, é violonista, professor e produtor cultural/musical. Formou-se bacharel em violão clássico pela UFRGS, tendo se aperfeiçoado no instrumento com violonistas de renome internacional. Como instrumentista, atua tanto em projetos solo como nas mais variadas formações de música de câmara, destacando-se a camerata Violões de Porto, com a qual produziu o espetáculo e o disco “Carmen & os Violões”, indicado em 2019 a “Melhor Espetáculo do Ano” e, em 2020, a “Melhor Disco Erudito” pelo Prêmio Açorianos de Música, além de ser finalista no Prêmio Profissionais da Música 2020 pela categoria produtor musical/região sul. Além da música erudita, tem participação em trabalhos no universo do POP, do Flamenco e da MPB. Em 2020, Marcel se torna professor efetivo e coordenador da classe de violão no Projeto Jovem Orquestra AACAMUS da Casa da Música POA.

Arlei‌ ‌Mont’Negro‌‌ ‌(percussão)‌ ‌- Natural de Montenegro-RS é compositor, intérprete e percussionista, graduando em música-violão na Universidade Estadual do Rio Grande do SUL (UERGS) e estuda trompete na Fundação Municipal de Artes de Montenegro (Fundarte).  Participou de várias oficinas de percussão com mestres renomados. Atua, há 15 anos, na área artístico-musical, e realiza oficinas musicais de percussão, a convite de diretores e professores, em escolas do município de Montenegro, associações comunitárias e bairros da cidade para diversas faixas etárias. Participou em 2009 e 2010 do “SESI descobrindo talentos”, categoria canção autoral, vencendo a etapa estadual no ano de 2010, realizada no Teatro do SESI, conquistando o direito de representar o Estado do Rio Grande do Sul na etapa nacional do concurso, realizada em Belo Horizonte. Já realizou diversas apresentações musicais como, o espetáculo “Cantores de Rádio” ,“A Ópera do Malandro” adaptada da obra de Chico Buarque, “Espetáculo Gospel”, atuando como tenor solista, espetáculo “O fantasma da Ópera” como ator e intérprete, entre outros. Como percussionista já tocou em diversos municípios do Estado, assim como, em outros estados do Brasil. Desde 2018 é percussionista convidado do espetáculo que leva o nome do grupo “Alma Única”.

Matheus Kleber (acordeonista) – É acordeonista, pianista e compositor. Nasceu na cidade de Montenegro, onde começou seus estudos musicais na Fundação de Artes de Montenegro – FUNDARTE. Posteriormente, graduou-se em Composição pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Mestre em Performance na Música Popular na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Em 2016, lançou o CD Congruências que figurou em listas dos 10 melhores discos do ano. O trabalho recebeu 7 indicações ao Prêmio Açorianos. Em 2010, lançou seu primeiro disco autoral chamado IDA, ao lado do violonista e bandolinista Pedro Franco. Integrou a banda Xquinas, com a qual lançou o DVD Xquinando na Travessa Azevedo 79, o CD Vomo, o disco London Sessions, e o DVD A Ustedes. Fez parte do Quinteto Persch em sua formação inicial, grupo que difunde a música de concerto no acordeon. Matheus já dividiu o palco com nomes importantes do cenário artístico, dentre eles, Arrigo Barnabé, Ana Prada, Filipe Catto, Françoise Forton, Andréa Cavalheiro, Nelson Coelho de Castro e Elias Barboza. Também já atuou com as orquestras: SESI/FUNDARTE, Orquestra de Sopros Eintracht, Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo, Orquestra Unisinos Anchieta, Orquestra de Câmara da Ulbra, Orquestra do Theatro São Pedro e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – OSPA. Além de suas atividades como músico, Matheus Kleber é professor do projeto Ouviravida e na FUNDARTE, onde atua como coordenador do Grupo de Choro, da Camerata Montenegro e do Conjunto Instrumental Jovem.

Ficha Técnica

Direção Musical: João Batista Sartor
Direção Cênica: Ricardo Barpp
Assessoria de Imprensa : Dinorah Araújo
Técnico som e luz: Carol Zimmer
Design Gráfico: Estevão Dornelles
Impressão: Gráfica Lutz
Figurinos: Fabrizio Rodriguez
Produção e Coordenação: Therezinha Petry Cardona

Elenco

Rosimari Oliveira, soprano
Leandro Cardona, harpa
Marcel Estivalet, violão
Tita Sartor, flauta
Arley Mont`Negro, percussão
Débora Brandt Alencastro, bailarina
Matheus Kleber, acordeon (músico convidado)