Ato marca início das obras de revitalização do Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul

Assinatura da ordem de início das obras de revitalização aconteceu na manhã de segunda-feira (13) Foto: Lilian Moraes

“O Marsul está para Taquara como o Louvre está para Paris”, é assim que o diretor do Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), Antonio Soares, define a importância do órgão estadual, que este ano vai passar por uma revitalização viabilizada através de recursos do Avançar na Cultura, programa do Estado do Rio Grande do Sul.
O projeto da intervenção foi oficializado na manhã da última segunda-feira (13), com a assinatura da ordem de início da obra e contou com a presença da secretária de Cultura do Estado (Sedac), Beatriz Araujo, da prefeita Sirlei Silveira, do diretor do museu, Antonio Soares, além de demais autoridades e representantes de entidades.
A previsão é de que o Estado invista R$ 1,5 milhão em uma obra que deve se estender pelos próximos sete meses.
Além do Marsul, Taquara também possui a Casa Vidal, que está em processo de restauração, o que é lembrado pela prefeita Sirlei Silveira, que reforça ainda a relevância da ação no Marsul para o contexto cultural da cidade. “É importante que a gente perceba que o Marsul, reestruturado, ele vem para somar e como nós queremos atrair no turismo, pessoas para visitar, mais esta obra vai ser um chamamento para as pessoas não só de Taquara, mas de toda a nossa região para visitarem aqui, para a gente fazer uma rota de turismo cultural importante para a região”, comentou a prefeita Sirlei.

Mais de um milhão de itens

O acervo do Marsul é composto por mais de um milhão de peças. Itens que remontam a história de migrações humanas que habitaram o sul do Brasil. “Estes artefatos são evidências materiais das primeiras migrações humanas para esta parte do planeta”, citou o diretor Antonio Soares.

Momento importante para o Estado

O Marsul foi criado em 12 de agosto de 1966, pelo professor Eurico Theófilo Miller. Após 55 anos de sua fundação, o ato de assinatura da ordem de início das obras marca um momento importante para o patrimônio arqueológico do Estado do Rio Grande do Sul. “E essa é a representação do Marsul neste sentido de salva guarda desse patrimônio arqueológico e é uma instituição também que comunica o conhecimento produzido sobre estes artefatos arqueológicos tão significativos para o Rio Grande do Sul e para a comunidade gaúcha e brasileira”, salientou Soares.

Inativo há mais de uma década, museu passou por processo de reintegração

O Marsul está fechado desde 2008 em decorrência de problemas estruturais e falta de recursos humanos. Há dois anos, o Estado chegou a ingressar com um processo de reintegração de posse.
Em 2021, a secretária Beatriz esteve em Taquara solicitando a devolução do prédio onde estava o Museu Municipal Adelmo Trott, no prédio anexo ao Marsul, o que foi prontamente atendido pela Administração, que providenciou a instalação do acervo histórico em um imóvel próximo da Prefeitura.

Fala quem entende do assunto

Beatriz Araújo, secretária de Cultura. “Eu tenho dito que essa é a obra mais importantes que nós estamos fazendo no nosso governo na parte da cultura, porque nós vamos entregar o Marsul, que estava fechado há 14 anos, para a comunidade”.

 

Sirlei Silveira, prefeita. “É importante que a gente perceba que o Marsul, reestruturado, vem para somar e como nós queremos atrair no turismo pessoas para visitar, mais esta obra vai ser um chamamento para as pessoas não só de Taquara mas de toda a nossa região”.

 

Antonio Soares, diretor do museu. “O Marsul abriga no seu acervo ahistória dessas migrações humanas. Que é uma história necessária para a formação de uma memória e história social, da sociedade não só gaúcha, mas como brasileira, americana (…)”